1855 - CÔNEGO PENAFORT
Nasceu, em Jardim, o cônego Raimundo Ulisses Penafort.
Foram seus pais Manuel Francisco Cavalcante de Albuquerque Melo e dona Generosa
Cândida Brasil de Albuquerque Penafort. Ordenou-se em 2 de maio de 1880 no
seminário do Carmo, em Belém do Pará, sob o episcopado de D. Antônio de Macedo
Costa. Colaborou em jornais do Ceará e do Pará, escreveu várias obras de cunho
religioso e histórico que lhe abriram as portas de muitas associações
literárias e científicas. (Efemérides do Cariri, p.140)
O Cônego Penafort, como era mais conhecido, estudou
no Seminário de Crato, tendo-se ordenado Padre em Belém do Pará, no dia 2 de
maio de 1880, pelo então Bispo do Pará, D. Antônio de Almeida Costa. Em 1892
foi feito Cônego. Exerceu o vicariato de 1902 a 1909. Em 25 de abril de 1921,
aos 65 anos de idade, encontrou a morte no Leprosário Paraense de Tucunduba. Antes
de morrer, sofrera sérias perseguições por parte de políticos da época, a ponto
de ser banido de Vigia em uma piroga com três remadores. Foi homem de
invejáveis dotes intelectuais, um dos maiores etnólogos brasileiros, além de
grande orador. Jornalista destemido e escritor de escol, colaborou com inúmeras
associações e institutos culturais, não só do Brasil como do exterior. Foi
membro correspondente da Academia Cearense de Letras, de cuja entidade é
patrono da cadeira 32, membro cooperador de 'La Union Católica del Peru', da
'Academia Poliglota da Itália' e da 'Societé Asiatique de Paris'. Em vida foi
amigo dos pobres e das crianças, o que demonstra quão puras e desinteressadas
eram suas intenções. (Jardim: sua história e sua gente p. 132)
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