"Em relação a Jardim, o "Almanaque do Ceará", em sua edição de 1897, fazia referência a uma população estimada de 10.000 habitantes, sendo contabilizadas 500 casas na zona urbana e cerca de 2.000 na zona rural. Os cidadãos aptos para votar, nas eleições de bico de pena, não passavam de 400. O município contava com 13 (treze) engenhos de ferro, (40) quarenta de madeira, um motor a vapor e 60 (sessenta) casas de farinha. O núcleo urbano tinha 14 (quatorze) estabelecimentos para o comércio de tecidos e 49 (quarenta e nove) de secos e molhados. Nas duas escolas públicas estavam matriculados 78 (setenta e oito) alunos e eram 50 (cinquenta) os alunos inscritos nos estabelecimentos particulares. O ensino primário da cidade tinha como responsável João Luiz Nogueira, pela parte masculina, e dona Esperança Oduília da Fé, no que se refere à educação feminina. O Intendente era Manoel Linhares de Sá Barreto. Jardim contava com um médico, um advogado e um sacerdote, o pároco Miguel Coelho, autor da idéia do cruzeiro inaugurado em meio ao verde da chapada, na passagem do século XX."
FONTE: Gilmar de Carvalho, p.18
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